sábado, 21 de junho de 2014

JAM Warehouse: Japonese Food, Arts & Music

Eu ouso dizer que o paulistano pode até trabalhar pensando no fim de semana, mas ele sonha mesmo é com um belo feriadão, ocasião em que colocará a família inteira dentro do carro e partirá em busca de diversão e relaxamento no litoral ou na montanha. Toda essa migração para o interior acaba sendo legal para quem decide ficar pela capital, podendo curtir a cidade sem enfrentar trânsito e encontrar shoppings e restaurantes abarrotados.
Entretanto, ainda que fosse feriado e eu planejasse chegar cedo ao JAM, preferi fazer uma reserva, pois, como odeio ficar esperando por uma mesa, prefiro me garantir através de uma simples ligação.
O JAM é um restaurante bonito, com tijolos aparentes, madeira e iluminação à luz de velas compondo a ambientação. A música se faz presente a todo momento. Quando chegamos, ecoava pelas caixas de som. Depois, uma banda começou a tocar ao vivo uma música agradável e com uma altura que não atrapalhava a conversa dos comensais.
Para mim, o único fator parcialmente negativo foi o humano. Quando cheguei e fui me sentar, senti uma coisa solta na cadeira. Por um momento, achei que fosse o estofado. Mas, pasmem, era uma bandeja largada por lá. E eu me perguntei o que uma bandeja estava fazendo ali. Obviamente foi esquecida na hora da arrumação do salão, o que me fez refletir: não seria mais lógico deixá-la em cima da mesa ou simplesmente recolhê-la antes de começar os preparativos? Enfim... meu marido a pegou e colocou na mesa ao lado, que estava vazia.
Com relação aos garçons, não serei injusta e não irei generalizar, pois há sim garçons atenciosos e educados. Todavia, há outros (ou seria apenas um?) bem folgados! Como queríamos pedir as entradinhas e ninguém estava por perto, meu amigo levantou a mão com a clara intenção de chamar a atenção de algum dos garçons. Um deles, no fundo, que conversava com outro que parecia registrar um pedido no computador, fingia que não enxergava o braço inteiro do meu amigo que estava levantado. No fim, ironicamente, deu até um tchauzinho para gente, até que o nosso garçom percebeu e veio nos atender. Isso foi um ponto bem negativo para o estabelecimento. Eu sei que os garçons têm mesas determinadas para atender, mas o restaurante estava vazio e o “ousado”, contratado para servir aos clientes, não estava fazendo nada, ou melhor, estava conversando com outro colega, e não podia vir nos atender ou, ao menos, avisar ao garçom responsável pela nossa mesa??? Lamentável! Odeio gente preguiçosa! Que só “sabe” fazer o que mandam ao pé da letra! Do tipo... “isso não é minha obrigação”! Que não tem iniciativa e disposição para o trabalho! Afff... 
Mas a comida, F-A-N-T-Á-S-T-I-C-A, supera todo o inconveniente parcial do atendimento.
Na carta de bebidas, além das clássicas saquerinha, caipivodka e caipirinha, há os “Signature Drinks”. Eu escolhi o “Frozen JAM”, com frutas cítricas e vermelhas, Curaçau Red e Smirnoff Red. Mistura refrescante e sem gosto de álcool, mas que poderia ter um pouquinho mais de açúcar e menos caroços e sementes das frutas vermelhas.  


Embora não trabalhem com sistema de rodízio, o cardápio oferece opções para todos os gostos. As opções de entradas são intermináveis: missoshiro (sopa oriental de soja com tofu), harumaki de legumes (rolinhos primavera), shimeji e shitake grelhados na chapa com manteiga, espetinhos grelhados sobre pedra vulcânica de legumes, shitake, peixe, salmão, frango, carne ou camarão, camarão empanado e outros.
Nós provamos o “Ebi e Shake” (trouxinhas recheadas com salmão e camarão), com massa crocante e sequinha, e a saladinha de pepino conhecida como Sunomono, agridoce e salpicada com gergelim.



Para o prato principal, oferecem uma variedade incrível de sushis, sashimis e pratos quentes. Ficamos na dúvida entre 3 combinados:
(1)     Combinado JAM Tradicional, para 4 pessoas, com 25 sashimis, 24 sushis, 8 uramakis, 4 tekka, 4 shake, 4 kappa, 4 gunka e 4 ovas (R$ 217,00).
(2)     Combinado Yo-Nin Especial, para 4 pessoas, composto por 25 sashimis e 48 sushis (12 sushis diferentes – 1 para cada pessoa) – R$ 239,00;
(3)     Combinado Yo-Nin Iguaria, para 4 pessoas, com por 25 sashimis e 48 sushis (R$ 353,00).    
Acreditando que o tradicional seria mais parecido com os fornecidos por restaurantes que servem rodízio, decidimos pedir uma das duas últimas seleções. Restava só esclarecer com o garçom o que vinha em cada uma. No combinado Yo-Nin Iguaria, as peças de sushis são mais exóticas, com ovas, polvo, camarão e vieira. No combinado Yo-Nin Especial, poderíamos escolher entre salmão, peixe branco e atum. Ficamos com este. Trouxeram sashimis dos peixes acima mencionados e todos os 48 sushis de salmão. Peixes frescos e combinações funcionais e atraentes.


Para finalizar, as sobremesas não inovam: sushis doces, frutas da estação, banana flambada, tempurá de sorvete, petit gateau e creme de papaia. Escolhi o merengue de morango com renda de chocolate e calda de frutas vermelhas. A calda tinha um sabor suave e o chocolate ficou interessante na composição, mas não havia suspiro crocante, o que me decepcionou um pouco.


Analisando friamente, acaba saindo um pouco mais caro do que um bom festival, mas, ainda que se coma menos, o que eu acho bom, pois não saímos com a sensação de que nossa barriga está prestes a explodir a qualquer momento, vale super a pena, pois os sushis são grandes, com peixes frescos e saborosos, preparados com técnica e muito sabor. Comida mais que aprovada! Repetirei e recomendo!   
    

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