quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Comendo nos EUA: Restaurantes de Cadeia!

Levando-se em consideração o ramo alimentício, os Estados Unidos ficaram tão famosos pelas redes de fast food, servindo junk food, que, até hoje, há quem acredite que esses são os únicos tipos de restaurantes e de comidas que se encontram por lá. E essa ideia não é de todo infundada. Os americanos, por não saberem cozinhar, consequentemente se alimentam muito mal, ingerindo quantidades absurdas de hambúrgueres, batatas fritas, bacon e refrigerantes.
Participando de evento da fundação TED, o Chef britânico Jamie Oliver mostrou dados assustadores sobre os hábitos alimentares dos americanos, concluindo, por fim, que uma mudança imediata se mostra inevitável. Afinal, hoje, as doenças relacionadas à dieta, como, por exemplo, a obesidade e o diabetes, ocupam o primeiro lugar do pódio de causas de mortes no país.
Entretanto, em que pese a difusão dessa espécie de lanchonete, vendendo comidas altamente calóricas a um baixo custo (McDonald's, Burger King, Wendy's, KFC, Denny's...), é possível encontrar, em solo americano, estabelecimentos que comercializam comidas preparadas com produtos locais, restaurantes luxuosos e caros, bem como uma gama enorme de restaurantes de cadeia, onde é possível comer de maneira mais controlada e balanceada.
Embora seja comum encontrar pessoas que abominam restaurantes de cadeia, eu os adoro (alguns, claro!), pois sei exatamente o que irei encontrar no cardápio e a média de preço que será cobrada. E será justamente sobre eles que eu irei falar neste post.

1.     CHEESECAKE FACTORY



O Cheesecake Factory é um daqueles restaurantes em que você vai almoçar ou jantar, mas, na verdade, já está pensando no que irá pedir de sobremesa. E não é pra menos, pois, ao entrar no estabelecimento, a primeira coisa que o consumidor vê é uma “vitrine” lotada de cheesecakes dos mais diversos e suculentos sabores. Eu fico feliz só de apreciar essa bela “paisagem”!
Ainda que as tortas sejam a atração principal da casa, a comida não fica para trás em termos de qualidade e tempero. Seja você vegetariano ou carnívoro, esse é o tipo de restaurante em que é impossível não achar algo para comer, pois o menu é um verdadeiro livreto repleto de opções de saladas, petiscos, pizzas, sanduíches, massas, frutos do mar e carnes. 
Na minha última visita, para beber, escolhi o doce e refrescante “Strawberry Frozen Daiquiri”.


De entrada, um salgado que eu adoro: “Mini Corn Dogs”, que são enroladinhos de salsicha com massa à base de milho. Crocantes e sequinhos!


Embora eu adore inovar e provar pratos diferentes, às vezes, consigo ser bem tradicional e conservadora. De prato principal, pedi uma “Pasta Carbonara” com bacon, ervilha, alho, queijo parmesão, molho cremoso e frango.


2.    OLIVE GARDEN
Se você aprecia a culinária italiana, esse é o restaurante certo pra você. No cardápio, encontramos diversas opções, frescas e deliciosas, de bruschettas, pizzas, capellinis, linguines, spaghettis, pennes e molhos Alfredo, bolonhesa e pesto. Aos amantes do vinho, a rede disponibiliza uma carta premiada. Tanto a decoração quanto a hospitalidade são inspiradas na cultura italiana, o que proporciona uma excelente refeição.
Sentou na mesa, os garçons trazem uma cesta de pães quentinhos, pincelados com uma pasta saborosa de alho.


Como dificilmente tomo vinho e adoro um drink frozen, pedi uma Frozen Margarita de Morango.


Além dos pães de alho, pedimos duas entradinhas: uma fonduta de queijos mozzarella, provolone, parmesão e romano, servidos com fatias de pão toscano e uma porção de camarão empanado com molho de alho, vinho branco e pimenta. Se vocês olharem a foto, poupar-me-ão de dizer que estavam maravilhosos.



Pedindo um prato principal ou uma pizza, o comensal tem direito a uma sopa de sua preferência ou à salada da casa em quantidade ilimitada. Embora eu adore tomar uma sopinha, principalmente no frio, acabei optando pela salada.


De prato principal, mais uma vez fui tradicional, escolhi um “Spaghetti with Meat Sauce”, ou seja, um spaghetti à bolonhesa.


Ir ao Olive Garden é necessariamente, como diz o jornalista Carlos Alberto Sardenberg, enfiar o pé na jaca.    

3.    RED LOBSTER
O cardápio do Red Lobster oferece algumas opções de pratos com carne e frango, mas o público alvo da rede são os apaixonados por frutos do mar.
Nos Estados Unidos, acontece o oposto do Brasil, é mais barato comer camarão e lagosta do que filé mignon. Então, se você tem uma quedinha por esses crustáceos, não deixe de visitar o Red Lobster mais perto de você.
Para começar os trabalhos, pedi um “Strawberry Frozen Daiquiri” (com esse post, acho que não restou nenhuma dúvida que sou louca por esse drink, né?) e uma porção de camarão jumbo empanado com lascas de coco. Sequinhos e crocantes... adoro!!!



O escolhido de prato principal foi o “Ultimate Feast”, ou seja, uma porção de camarões empanados, camarões marinados no alho, patas de caranguejo e lagosta grelhada, acompanhados de salada.



Com esse tamanho de pata, eu nem reclamo do trabalho que dá para quebrá-las.


Uma deliciosa overdose de frutos do mar!

4.    PANERA BREAD


O nome Panera BREAD (pão em inglês) já denuncia: é uma padaria. Entretanto, apesar de vender pães e doces, o seu forte é a comercialização de refeições rápidas.
Como é difícil escolher apenas uma opção de pasta, sopa, sanduíche ou salada, eles deixam o freguês escolher 2 guloseimas (“You Pick 2”). 


A minha sopa preferida é a cremosa “Broccoli Cheddar”, um delicioso creme de queijo cheddar com pedaços de brócolis. E sabe o que é mais interessante? Eu não morro de amores pelo cheddar, prefiro queijos brancos, e não gosto de brócolis, mas sou completamente viciada nessa sopinha. A “Chicken Noodle Soup”, embora seja rala, é bem temperada.


Boas opções de massa são: “Chicken Tortellini Alfredo” e o clássico americano “Mac & Cheese”.   


O estabelecimento é simples e as comidas são boas, ponto final. Aqui, não há frescuras! É estilo fast food: entra na fila, pede a comida e senta. É barato e, como eu falei anteriormente, ideal para refeições rápidas, quando você já não está a fim de esperar por uma mesa e ficar horas num restaurante.



quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Comendo no "THE BURGER MAP" em Santo André

No caldeirão de Santo André, onde borbulham restaurantes, bares, baladas e buffets infantis por todos os lados, encontramos, quase na esquina das Ruas Figueiras e Aroeiras, a lanchonete The Burger Map. Um verdadeiro pedacinho dos Estados Unidos no Estado de São Paulo. Da decoração ao cardápio, tudo remete o comensal à Terra do Tio Sam.    
Apaixonados por hambúrguer, os irmãos Fábio e Marcos Fernandes percorrem os Estados Unidos em busca de receitas típicas e originais. Daí surgiu o conceito da casa, que tem no menu sanduíches de diversas regiões norte-americanas. O cardápio é bem informativo, descrevendo o hambúrguer, dizendo de que Estado e/ou cidade provem e contando um pouco da sua origem.
Os apreciadores de cerveja encontram, ao lado do nome de cada guloseima, o desenho de uma ou várias canecas de chopp coloridas, indicando o tipo de cerveja que combina com o prato. Por exemplo, a canequinha vermelha indica que o sanduba harmoniza com cervejas belgas. 


Imitando a cultura americana, a casa lança o desafio: devore o “The Burger Map Mountain” (super hambúrguer de aproximadamente 1,3 kg), em até 30 minutos, e ganhe uma foto na parede da fama e uma camiseta. Aos que não obtiverem êxito na façanha, só restará uma foto na parede da vergonha. Essa montanha de comida custa R$ 80,00 e mesmo quem come tem que pagar.
Embora o local fosse propício para degustar um fabuloso hambúrguer gourmet, eu acabei optando por um belo hot-dog. Pode até parecer estranho, mas eu prefiro este tipo de sanduíche do que o bolinho de carne no pão. O escolhido foi o “BBQ DOG” com salsicha tipo Frankfurt, molho barbebue caseiro e coleslaw. Uma mistura perfeita de sabor e textura. Para mim, só ficaria melhor se a salsicha, ao invés de grelhada, estivesse apenas cozida.
O Daniel, por sua vez, pediu o “California Burger” (hambúrguer, guacamole e bacon, com sour cream a parte.


 Aproveite a ocasião e provei dois “drinks”: o milk-shake de Ovomaltine e a pink lemonade. O milk-shake estava bem cremoso, mas, para o meu gosto, poderia ter menos Ovomaltine (ou será que fui eu quem não mexeu direito?). E o suco de limão, servido em um pote de conserva personalizado para a casa, estava refrescante, mas deveria ter uma tonalidade de rosa mais forte para vingar o nome. Aqui, o rosa não interferia nada no sabor, que continuava a ser apenas de limonada, mas eu já vi casos em que colocam, na pink lemonade, cobertura de morango, cereja, rasberry ou alguma outra fruta vermelha. A composição fica muito gostosa com o cítrico do limão contrastando com o docinho da cobertura.



Ambiente cool e sanduíches deliciosos! Vale a visita, ainda que partindo da capital. No sábado à noite, se não quiser esperar por uma mesa, chegue até às 19h30min.

INFORMAÇÕES:
The Burger Map
Rua das Aroeiras, 442 - Jardim, Santo André - SP
Fone: (11) 2534-0747


Conheça também outra casa dos irmãos Fábio e Marcos Fernandes: GRAZIE NAPOLI: “La Vera Pizza Napoletana”.   
          

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

MOCOTÓ: alegre e receptivo como o povo nordestino!


Estava ansiosa para conhecer este restaurante! De tanto ler críticas positivas a respeito, minha veia nordestina pulsou forte e fez crescer, no meu consciente (ou seria do meu coração?), uma vontade incontrolável de correr até este templo da culinária sertaneja. A cada vez que eu e minha amiga Luli marcávamos e desmarcávamos o nosso encontro no Mocotó, meu desejo de comer os famosos Dadinhos de Tapioca aumentava. Mas, finalmente, no sábado passado, conseguimos cumprir a nossa promessa e retornamos às nossas origens, degustando autênticas guloseimas nordestinas.
Eu devo confessar que subestimei toda a fama e a conhecida disputa por uma mesa neste restaurante. Imaginei que, indo num sábado e chegando às 12:00 horas, seria tranquilo de conseguirmos uma mesa, mas não foi bem assim que aconteceu. Estávamos lá às 12h10min e só conseguimos nos acomodar numa mesa grande, comunitária, que, ao invés de cadeiras, tinha bancos compridos e igualmente coletivos. Embora a mesa não fosse tão desconfortável e não tenhamos sido atrapalhados pelas outras pessoas que a dividiram conosco, acho que a hostess deveria ter nos avisado que a única mesa disponível era aquela, nos dando a opção de sentarmos ou aguardarmos outra melhor. Entretanto, ela se limitou a nos direcionar até lá e pronto.
Superado o inconveniente da mesa, o atendimento dos garçons se revelou nota 1.000. Eram atentos, ágeis e simpáticos. Rapidamente nos entregaram os cardápios e, com a mesma velocidade, foram trazendo as comidas e bebidas solicitadas. Nos ajudaram na escolha do tipo e do tamanho dos pratos e, sem pressa ou insatisfação, responderam a todas as nossas perguntas. Mais uma vez, reitero, tratamento nota 1.000.
Mas, como todos sabem, não é só o atendimento que molda o sucesso de um empreendimento gourmet. O principal é a comida servida. Então, vejamos os quitutes devorados...
Primeiramente, para acompanhar os tira-gostos, pedi um coquetel batizado como "Mandacaru", uma mistura de cachaça, suco de limão e Cointreau, servida em uma taça crustada com sal. Parecia uma marguerita nordestina, com cachaça no lugar da tequila.


De entrada, montamos um trio de peso: (1) dadinhos de tapioca; (2) queijo-de-coalho com melado; e (3) mocofava.
Quando combinamos de ir ao Mocotó, nós tínhamos uma certeza, não importava quais seriam as consequências ou as nossas escolhas posteriores, pediríamos os dadinhos de tapiocas. Que são cubinhos de grão de tapioca com queijo coalho dourados e servidos com molho agridoce de pimentas vermelhas. Uma verdadeira explosão de sabor! Eu passaria o resto do dia comendo aqueles quadradinhos preparados por um verdadeiro deus da gastronomia. Porção com 6 unidades: R$ 12,90; com 12 unidades: R$ 19,90.


Nada soa mais nordestino do que queijo coalho assado. Quem, ao frequentar uma praia no Nordeste, não se deparou com um vendedor carregando um tabuleiro de queijo em uma mão e uma lata de leite ou de nescau cheia de carvão na outra? Você pede o queijo, eles pegam o espeto e assam na brasa que está na lata. No Mocotó, a diferença, além do queijo já vir assado da cozinha, é o melado de cana que o acompanha. Huuummmmm... impossível não lembrar da minha terra amada com essa combinação de queijo e mel de engenho!


Para experimentar, embora estivessem todos receosos, pedi uma mini Mocofava (R$ 11,90), uma combinação de mocotó com favada. No fim, todos provaram e aprovaram. Parece um caldinho de feijão branco com bacon e carne seca. Muito bom!



Na hora de pedir o prato principal, todos já estavam mais do que satisfeitos, mas ainda sonhávamos em comer a sobremesa (rsrsrs). Eu escolhi o Feijão-de-Corda e a Luli quis o Baião-de-Dois. Decidimos dividir entre os 4, porém, ao invés de pedirmos duas porções grandes, o garçom aconselhou que ficássemos com 2 porções médias. Como já diz o ditado que "quem avisa, amigo é", resolvemos seguir a indicação do garçom amigo.
O baião-de-dois (mistura de arroz, feijão, queijo coalho, linguiça, bacon e carne seca) estava soltinho e delicioso. Já o feijão-de-corda nos surpreendeu, pois não era o feijão verde, sem caldo, que costuma acompanhar a carne de sol. Era simplesmente um feijão normal incrementado.     


Minha única lamentação é que o grande movimento nos deixa envergonhados em estendermos a nossa visita, pois é o tipo de restaurante em que eu passaria a tarde toda bebericando e petiscando as delícias do cardápio.
Resumindo: ambiente alegre e colorido, com garçons receptivos como o povo nordestino e comida preparada com "sazon". Impossível não repetir!


domingo, 9 de fevereiro de 2014

Comendo nos EUA: THE MELTING POT


Eu não sei se ainda é assim, mas, há uns meses, quando a pessoa avaliava um restaurante no site do TripAdvisor e dava a nota máxima (excelente), automaticamente eles questionavam se tinha sido uma das melhores refeições da sua vida. Hoje, se eu estivesse avaliando o The Melting Pot, com certeza diria que sim, que foi um dos banquetes mais maravilhosos que já experimentei na minha curta existência. E, dentre as inúmeras razões que eu poderia citar, elencaria apenas duas: (1) a qualidade, a apresentação e o sabor das comidas; e (2) o atendimento ágil e atencioso do garçom que nos serviu.
Para quem não conhece, o The Melting Pot é uma rede americana de restaurantes que serve fondue e está espalhada pelo país inteiro (Orlando, Miami, San Diego, Washington DC, Chicago, New Orleans, Las Vegas, Houston, Dallas e etc.). Pela segunda vez, fui na unidade localizada em Henrico, cidade vizinha de Richmond.
Iluminado à meia luz, o ambiente se revela intimista e acolhedor. É dividido em vários salões, com mesas de diversos tamanhos, proporcionando íntimos encontros para casais ou divertidos momentos para grupos de amigos ou familiares, como era o meu caso e dos meus parentes.


No cardápio, há opções de saladas e fondues de queijo, de carne e doces, que podem ser pedidas isoladamente. Mas... não foi por isso que eu e minha família fomos até lá! Nós fomos para degustar a "4-course experience", ou seja, refeição composta por 4 pratos: (1º) fondue de queijo; (2º) salada; (3º) fondue de carnes variadas; e (4º) fondue doce.
Embora não fosse o último dia do ano de 2013, eles já estavam servindo a "New Year’s Eve Fondue-lutions" e nós acabamos optando por esta exclusividade, afinal, as outras opções, ao contrário desta, estarão lá esperando por nós quando voltarmos em outra ocasião.
Para não pular etapas, primeiro, vou falar do drink da noite, o "Tangerine Cosmo", uma releitura do clássico cosmopolitan. Na coqueteleira, são homogeneizados "Skinnygirl Tangerine vodka", Cointreau, sucos de cranberry e de limão. Com essa composição, só me resta tomar a taça nas minhas mãos, dizer "Cheers!" e apreciar a saborosa alquimia.


Não entram réchauds no The Melting Pot! As mesas são de granito e têm, no centro, um cooktop.


Para começar, todos escolheram o "Champagne Swiss" (champagne, alho, suco de limão, queijos emmental e gruyère, pimenta do reino moída na hora e noz-moscada). As cremosas fondues de queijo são preparadas, pelo garçom, na mesa e são acompanhadas de pães, pedaços de maçã verde, brócolis e couve-flor e mini cenouras.



Se você quiser preparar essa e outras delícias da casa, não precisa se preocupar e ficar de olhos vidrados no garçom para anotar o passo-a-passo, pois o The Melting Pot tem um livro chamado "Dip into Something Different – A collection of recipes from our fondue pot to yours", que é vendido nos estabelecimentos (acredito que também seja fácil de encontrar em livrarias e sites americanos).
Não posso afirmar que as receitas sejam iguaizinhas as servidas no restaurante, mas são deliciosas. Comprei da primeira vez que visitei e aprovei todas as receitas que já testei.   
Mas, continuando... Das três saladas ofertadas, escolhi a "Bacon-Topped House", com mix de alface, queijo cheddar, ovo cozido, tomate, bacon bits, croutons e honey mustard, um dos meus molhos preferidos. Crack crack... consistência: crocante! 


Neste momento, vou abrir um parêntesis para explicar um pouquinho as regras de funcionamento. As pessoas que utilizam/dividem o mesmo cooktop, embora possam pedir saladas e tipos de cortes de carnes e peixes diferentes, terão que degustar as mesmas fondues de queijo e chocolate e compartilhar o mesmo tipo de imersão para cozimento da carne, pois o cooktop só comporta uma panela.
No cooktop que eu estava usando, para "fritar" as carnes, optamos pelo método "Coq au Vin", uma infusão de vinho tinto com cogumelos, brócolis, batatas, ervas e especiarias.


Compondo o prato de cortes de carnes e "coisas a serem cozidas": (1) filé mignon angus temperado, (2) filé com crosta de pimenta, (3) frango temperado com tomate seco, (4) pedaços de atum com crosta de gergelim, (5) camarão e (6) sacchetti (uma trouxinha) recheada de cogumelos. O garçom indica o tempo de imersão de cada corte. Eu, sinceramente, não me preocupei em decorá-los. Espetava os pedaços no garfo, imergia-os no caldo de vinho e legumes e aguardava até ficarem rosados ou com o aspecto de que estavam prontos. 
Nenhuma fondue de carne é completa sem os molhinhos ou dips para "chuchar" e se lambuzar. Dentre os vários que foram disponibilizados, destaco os de blue cheese e teriake para comer com a carne vermelha e os de gengibre e curry que ficavam deliciosos com o frango e o camarão.


Já que tínhamos 3 cooktops na nossa "pequena" mesa, conseguimos provar as duas opções de fondues doces: "Cherries Jubilee" (chocolate meio amargo com licor de cereja flambado) e "Strawberry Mascarpone Shortcake" (chocolate branco com mascarpone cremoso e purê de morango). As duas opções eram servidas com cheesecake, marshmallows, pedaços de banana e morango, flocos de arroz, brownies e bolos. Cremosas e doces, combinavam perfeitamente com as frutas e sobremesas que os acompanhavam. De comer rezando, chorando e pedindo mais.
  



Experiência inesquecível, que eu faço questão de repetir sempre que posso. Recomendo a todos que apreciam, além de uma boa fondue (seja de carne, de queijo, doce ou completa), momentos de prazer e descontração à mesa.