quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

MORI SUSHI – Unidade Moema




Há muitos meses, talvez até 1 ou 2 anos, minha amiga Luli me levou para conhecer o restaurante japonês Mori Sushi (da Consolação). Lembro-me que gostei muito do rodízio, pois tinha opções variadas e criativas de sushis, mas, em razão do tempo que se passou, já não sou capaz de precisar exatamente o que foi que comemos na ocasião.
Combinando de ir a um japonês com outra amiga, a Simone, esta sugeriu que fossemos em algum restaurante localizado em Moema, já que ficaria no meio do caminho entre as nossas casas. Foi aí que eu me lembrei que, no dia que em que fui conhecer a sorveteria Cold Stone Creamery, passei por uma unidade do Mori Sushi, instalada na Rua Gaivota. Batemos o martelo e decidimos que jantaríamos lá no sábado passado.
Uns segundinhos antes das 19:00 (horário de abertura dos portões... isso aqui tá parecendo edital de concurso público... rsrsrs), eu e o Daniel já estávamos na porta. Fomos os primeiros a chegar e, por isso, pudemos escolher em que mesa queríamos nos sentar. O garçom trouxe o cardápio e, após escolher o meu drink, pulei para analisar as opções de rodízio. Eu acho que, num restaurante japonês que oferece festival de sushi, só pede à la carte quem não curte a culinária oriental e foi acompanhando outra pessoa que gosta. Concordam?
Havia 3 opções de "degustação":
(1)  RODÍZIO MORI (R$ 68,00): variedades de sushis do chef, saladinha marinada e sashimis, gyosa, tempurá, shimeji, peixe grelhado e temakis;
(2)  FESTIVAL MORI BALCÃO (servido no balcão ou na mesa, custando R$ 74,00): variedades de sushis ESPECIAIS do chef, saladinha marinada e sashimis, gyosa, tempurá, shimeji, peixe grelhado e temakis;
(3)  FESTIVAL MORI SEM ARROZ (R$ 84,00). Esse não tinha descrição. Parece óbvio para vocês?!?! Para mim, não pareceu! Afinal, tirando o sashimi, todas as outras opções de sushis levam arroz, seja niguiri, uramaki ou hossomaki. Perguntei ao garçom a diferença entre esse festival e o anterior, ele não conseguiu explicar direito, mas eu concluí o óbvio (não tão óbvio): são opções de sushis sem arroz. Como eu não escolhi esse rodízio, nunca (ou pelo menos por enquanto) irei saber do que se tratava, mas imagino que oferecessem variedades de joys (sushi que, ao invés da alga, é enrolado por uma fatia de peixes cru, geralmente salmão) sem arroz no recheio.             
Escolhemos o "número 2".
Acredito que, como a maioria dos brasileiros, fui introduzida à culinária japonesa através das opções fritas, ou seja, os hot rolls. Entretanto, hoje, meus sushis favoritos são o joy e o sashimi, ambos de salmão. Como tranquilinha os uramakis (enrolados de alga com arroz por fora ou, como alguns preferem explicar, sushi enrolado ao contrário); acho o niguiri (bolinho de arroz com fatias de peixe cru em cima) um verdadeiro desperdício de arroz (acabo tirando o bolinho e comendo apenas a fatia de salmão cru); e não suporto temaki (enrolado de alga, arroz, peixe cru, maionese e cream cheese em formato de de cone) e hossomaki (sushi com a alga enrolada por fora), pois a alga me proporciona ânsia de vômito.
Meu paladar é bem seletivo! Tratando-se da cozinha nipônica, eu quero salmão! Sempre salmão! Não me sirvam atum nem peixe branco; muito menos, niguiri com escama de peixe frita.
Aprovei e recomendo o festival do Mori Sushi, que, além de ser bem farto, oferece diversas opções cruas e cozidas. Para começar: gyozá, camarão empanado servido com molho tarê, shimeji na chapa e salada de salmão marinada. Embora tivessem, ninguém na nossa mesa quis provar o missoshiru (sopa com tofu) nem os temakis. O tempurá de legumes estava bem sequinho, mas achei que o molho que o acampanha sem gosto, por isso, acabei usando o shoyu.


O Chef prepara, além dos sushis tradicionais, versões especiais, como o salmão flambado e o sashimi de salmão com crosta de gergelim. Para mim, este último foi o "hors concours" da noite! Simplesmente F-A-N-T-Á-S-T-I-C-O! Há,  também, sushis que levam fruta (maçã, morango e carambola) na sua composição. O resultado é surpreendente!




Para encerar, uma bola de sorvete Häagen-Dazs. Eu nem tinha mais espaço para a sobremesa, mas acabei abrindo uma exceção para apreciar uma bolinha de sorvete de macadâmia, que eu adoro.
Vou frisar que, apesar de farto, o rodízio não é completo. Senti falta da saladinha de pepino adocicada (sunomono), que sempre dá início aos festivais de sushi, e do rolinho primavera (ainda que não fosse a versão tradicional de carne com legumes, podiam oferecer o rolinho de queijo).
Fiquei bastante satisfeita com a "carta" de coquetéis, que, além de caipiroskas e sakerinhas, oferecia "frozen drinks" (a minha verdadeira paixão quando o assunto é bebida alcóolica), preparados com xaropes ou frutas. Tomei 2 de maçã verde, que, sinceramente, mais parecia uma raspadinha do que um coquetel. Como eu também sou louca por uma raspadinha, não me incomodei com a ausência de álcool.



O atendimento foi atencioso, ainda que tenha se tornado um pouco moroso no momento em que a casa lotou.
A única coisa que achei ruim foi que o garçom levou todos os pratos quase que simultaneamente para nossa mesa, o que fez com que comêssemos relativamente rápido, não aproveitando devidamente o rodízio e nem tendo a oportunidade de ficar mais tempo na companhia dos amigos, colocando os assuntos em dia. No fim, deu a impressão de que queriam que comêssemos logo para liberar a mesa e a fazer a economia do restaurante girar. Afinal, tempo é dinheiro!
            

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